Tradutor e Intérprete - estudante

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Mogi das Cruzes, São Paulo, Brazil

A Bíblia de Lutero

A Bíblia de Lutero

A Bíblia de Lutero

A Bíblia Luther é uma tradução alemã da Bíblia, produzida por Martinho Lutero, impressa pela primeira vez em 1534. Esta tradução é considerada como sendo em grande parte responsável pela evolução da moderna língua alemã.

"A tarefa de traduzir a Bíblia, que ele assumiu e absorveu até o final de sua vida." Em (1521 – 1522) Lutero começou a traduzir o Novo Testamento para o Alemão, a fim de torná-la mais acessível a todas as pessoas do "Sacro Império Romano-Germânico” ". Ele usou a segunda edição de Erasmo de Roterdão do Novo Testamento grego (1519). O texto grego de Erasmo viria a ser conhecido como Textus Receptus. Para ajudá-lo na tradução Lutero fez incursões nas cidades próximas e nos mercados para ouvir as pessoas falando. Ele queria garantir que sua tradução seria a mais próxima possível da linguagem contemporânea. A Bíblia Luther Foi publicada em setembro de 1522, seis meses após ele ter retornado a Wittenberg.

Na opinião do teólogo do século XIX, Philip Schaff:

Os mais ricos frutos do trabalho de Lutero em Wartburg, e também o mais importante e útil trabalho de toda sua vida, é a tradução do Novo Testamento. Por que ele trouxe o ensino e o exemplo de Cristo e dos Apóstolos para a mente e o coração dos alemães na vida cotidiana. Foi uma republicação do evangelho. Ele levou a Bíblia ao povo na igreja, na escola e nas casas.

A tradução de toda o Bíblia em Alemão foi publicada em 1534, um esforço cooperativo de Lutero, Johannes Bugenhagen, Justus Jonas, Caspar Creuziger, Philip Melanchthon, Matthäus Aurogallus, e Georg Rörer. Lutero trabalhou na refinação da tradução até a sua morte em 1546: ele tinha trabalhado na edição que foi impressa naquele ano.

Lutero introduziu a palavra alleyn que não aparece no texto grego original no capítulo 3:28 da Epístola aos Romanos. O que gerou controvérsia. Porém, Lutero justificou a manutenção do advérbio como sendo uma necessidade idiomática do alemão como por ser a intenção de Paulo.

A tradução de toda a Bíblia em outras línguas foi considerada um divisor de águas na história intelectual da Humanidade. Cronologicamente temos: em frânces, publicada em 1528 por Jacques Lefevre d’Étaples (ou Faber Stapulensis); em espanhol: publicada na Basiléia em 1569 por Casiodoro de Reina (Biblia del Oso); em tcheco publicada em Kralice entre 1579-1593; em inglês: Bíblia do rei James, pubicada em 1611; em neerlandês: the States Bible, em 1637.


Artigo

Tradutor autônomo x tradutor contratado Freelancer translator x in-house translator

Pelo que tenho ouvido nos fóruns de discussão de tradutores e em conversas com colegas de profissão, os tradutores autônomos estão em maior número do que os tradutores contratados (com vínculo empregatício). Parece que a tendência é essa, já que a terceirização está cada vez mais na moda. Mas, independente da tendência geral da economia, sempre ouço histórias de tradutores contratados que se tornam autônomos. Obviamente, alguma coisa atrai esse pessoal para a vida de freelance. Enquanto isso, algumas pessoas do Brasil têm chegado a este blog pesquisando no Google sobre como conseguir emprego de tradutor. Aparentemente, essas parecem ser duas tendências opostas, mas no fundo são parte da dinâmica de um mesmo mercado, o mercado da tradução. Acompanhem estas constatações minhas (totalmente subjetivas, sem base científica, com amparo apenas em minhas observações pessoais):

  • Em geral, os tradutores saem da faculdade com a idéia de que é preciso encontrar um emprego de tradutor. O preparo (até mesmo psicológico) para a carreira de autônomo é nulo ou quase nulo. Por isso, quem procura emprego de tradutor costuma ser um iniciante.
  • Os empregos de tradutor existem, mas não são muitos. E eles estão principalmente em grandes empresas de tradução. Mas como é quase impossível fugir da tendência de terceirização, as empresas precisam recorrer a outros tradutores além dos contratados. Imagine uma empresa de tradução que recebe um trabalho de direito comercial: ela tem 4 tradutores contratados, mas nenhum deles é especializado nessa área; a tendência é ela terceirizar o trabalho buscando tradutores freelance com experiência nessa área.
  • Mesmo em empresas de tradução, a função mais comum exercida pelos tradutores contratados não é de tradutor, mas de gerente de projetos (project manager). Isso é resultado da inevitabilidade da terceirização. Portanto, a maioria dos tradutores contratados costuma ser project managers e afins, trabalhando em setores como contratação de recursos humanos, controle de qualidade, captação de clientes, pesquisa/gestão de terminologia etc.
  • Quanto às empresas que não são da área de tradução, são raríssimas as que contratam tradutores com vínculo empregatício. É mais comum contratarem tradutores por tempo determinado, o que na prática é quase o mesmo que contratar tradutores freelance.
  • Muita gente que trabalha ou trabalhou como tradutor in-house reclama do salário. Não sei até que ponto essa reclamação é justificada, mas com certeza esse é um dos motivos que leva esse pessoal a se tornar tradutor freelance.
  • Ser tradutor freelance parece ser um sonho (trabalha na hora que quiser, aceita os trabalhos que quiser, pode ir à praia ou passear na hora que quiser etc.), mas a insegurança é enorme. Por outro lado, tenho ouvido de gente que trabalha como tradutor freelance que o “fator adrenalina” é uma das coisas mais interessantes da profissão. Sem dúvida, ser freelance (e profissional) não é para quem tem espírito fraco. É preciso saber jogar com os riscos, é preciso trabalhar ainda mais que os contratados (inclusive horas não-remuneradas). Enfim, é preciso ser muito mais que tradutor e dominar funções de administrador, contador, técnico de informática etc., além das técnicas de marketing, e ainda ter uma boa dose de sangue frio.
  • Talvez o maior desafio do tradutor freelance é administrar sua remuneração. Como ele não tem chefe que determine quanto ele vai ganhar, cabe somente a ele fixar os preços que pratica e as metas de ganhos que lhe possibilitem não só pagar as contas, como também investir continuamente em equipamentos, qualificação e marketing, pagar o plano de saúde, o plano de aposentadoria e os impostos e ainda gozar férias (ninguém é de ferro). Por isso, tarifas muito baixas dificilmente permitiriam uma sobrevivência no mercado de tradutores freelance. É preciso ter tarifas suficientemente altas que possam cobrir esses custos e ainda os custos contingenciais. Tradutores que cobram tarifas muito baixas simplesmente ou não estão pagando esses custos todos (talvez morem com os pais, talvez soneguem impostos, talvez não tenham ou não precisem pagar plano de saúde, talvez só usem software gratuitos ou piratas etc.) ou estão tendo uma carga de trabalho desumana para compensar a baixa remuneração.

Enfim, a discussão não acaba aqui. Há muitos prós e contras de ser tradutor contratado e tradutor freelance e há muitos outros elementos a encarar. Mas no fundo todos seguem a mesma dinâmica do mercado de tradução: todos lidamos com os desafios, os problemas e o fascínio da terceirização.

Fonte: www.fidusinterpres.com


Paulo Rónai

Paulo Rónai

Mestres da tradução no Brasil, Parte 1

[ Great figures in the history of Brazilian translation, pt. 1 ]

Esta série de posts [publicada originalmente há quase dois anos no extinto blog "Vivendo e Traduzindo"] dedica-se a biografar brevemente tradutores que contribuíram de modo relevante para o reconhecimento e prestígio da tradução e da classe dos tradutores de um modo geral. O primeiro biografado não poderia deixar de ser Paulo Rónai.

Paulo Rónai nasceu em Budapeste (Hungria) em 13 de abril de 1907, filho de família judia. Seu pai, Miksa Rónai, era livreiro, fato que certamente influenciou o jovem Paulo Rónai em sua futura vocação para as letras.

Desde a infância, demonstrava interesse pelo estudo de idiomas. Na adolescência, nutria o desejo de aprender o maior número possível de idiomas, estimulado por um professor que lhe dissera que somente os quinze primeiros idiomas aprendidos é que são difíceis, enquanto os demais poderiam ser aprendidos sem grande esforço. O interesse levou-o aos estudos universitários de Filologia Latina e Neolatina.

Em Budapeste, foi professor de latim e língua italiana, além de se dedicar aos estudos acadêmicos de francês, especializando-se em Balzac com uma temporada na França em 1930-1932.

Seu interesse pela língua portuguesa surgiu a partir da leitura do livro As cem melhores poesias da Língua Portuguesa, ainda na França. Aprendeu sozinho o idioma português, ajudado pela leitura do livro Antologia de Poetas Paulistas. Em seus esforços para aprender o idioma, travou contato com o diplomata e poeta Ruy Ribeira Couto, que lhe esclarecia dúvidas de português e cultura brasileira. Traduziu upara o húngaro ma série de poemas de autores brasileiros modernos — Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira etc. — e publicou essas traduções em 1939.

No contexto da perseguição nazista aos judeus, Paulo Rónai e família, que eram judeus, foram perseguidos e submetidos a trabalhos forçados. Rónai conseguiu fugir da Hungria, com a ajuda do mesmo Ribeiro Couto que o havia auxiliado nas dúvidas de português e que agora era cônsul do Brasil na Holanda. Ribeiro Couto conseguiu que Rónai obtivesse do governo brasileiro um convite para viver no Brasil e se aperfeiçoar nos estudos do português. Rónai chegou ao Brasil no início de 1941 e naturalizou-se brasileiro em 1945.

No Rio de Janeiro, Rónai empregou-se em colégios e liceus como professor. Deu aulas de francês e latim em instituições como o Colégio Metropolitano, Liceu Francês e Colégio Pedro II. Alcançou respeito e renome como especialista em francês e fundou, já final de sua vida, a Associação dos Professores de Francês do Rio de Janeiro. Também publicou obras de ensino de idiomas como Gramática completa do francês, Gradus primus e Gradus secundus.

Paralelamente, desenvolveu brilhante carreira de tradutor literário. Logo nos primeiros dias de sua estada no Rio de Janeiro, conheceu o intelectual Aurélio Buarque de Holanda, que se tornou seu amigo de muitas décadas e lhe ajudou a publicar artigos e traduções. Um de seus projetos de tradução foi Mar de histórias, uma antologia do conto mundial que foi publicada no decorrer de 44 anos. Porém, sem dúvida, um dos projetos de tradução pelos quais é mais lembrado é a tradução francês-português de A comédia humana, de Balzac. Rónai fez parte da equipe de tradução, coordenando os trabalhos e elaborando notas e prefácios para a obra monumental, composta de 17 volumes publicados de 1945 a 1955.

Seu interesse pela tradução não estava evidente somente nos projetos dos quais participava, mas no engajamento em questões práticas do ofício da tradução. Nesse sentido, compartilhava seu conhecimento da teoria e prática da tradução com tradutores neófitos e estudantes. Um dos livros que escreveu relatando sua experiência prática com a tradução foi Escola de tradutores, publicado pela primeira vez em 1952. O livro, elaborado como uma espécie de papo aberto sobre a tradução, foi pioneiro do seu gênero no Brasil e pode, talvez, ser considerado o precursor dos atuais blogs publicados por tradutores na internet.

Na questão da profissionalização do tradutor, Rónai também foi pioneiro no Brasil. Desde os anos 1950, esteve em contato com a Federação Internacional de Tradutores (FIT). Em 1974, criou a ABRATES (Associação Brasileira de Tradutores), da qual foi também primeiro secretário-geral.

Paulo Rónai faleceu em Nova Friburgo (RJ) em 1992, aos 85 anos de idade. Durante mais de 40 anos, além de ser um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, foi um dos tradutores mais prestigiados do país, reconhecido também com prêmios internacionais e convites para lecionar no exterior. Até hoje, é tido como um exemplo de grande tradutor e pioneiro na luta pela profissionalização dos tradutores.

Fonte: www.fidusinterpres.com

Tatiana Belinky

Tatiana Belinky

Mestres da tradução no Brasil, Parte 2

[ Great figures in the history of Brazilian translation, pt. 2 ]

Tatiana Belinky nasceu em 18 de março de 1919 em Petrogrado, atual São Petersburgo, Rússia, mudando-se para Riga aos dois anos de idade. Seu pai, Aron, era comerciante e a mãe, Rosa, cirurgiã-dentista. A menina Tatiana aprendeu a ler no idioma materno, o russo, aos quatro anos de idade e até os dez já era fluente também em alemão.

Devido à perseguição aos judeus na Rússia Soviética, a família Belinky, que era judia, resolveu se mudar para o Brasil, chegando a São Paulo em 1929.

Na adolescência, em São Paulo, Tatiana trabalhou como secretária bilíngue. Em 1939, começou a estudar Filosofia na Faculdade São Bento, mas abandonou o curso em 1940 em razão de seu casamento com o médico Júlio de Gouveia.

De 1948 a 1951, criou com o marido várias adaptações de histórias infantis para teatro. Nessas encenações, Tatiana fazia o roteiro e o marido, a direção. As peças eram encenadas em teatros da Prefeitura de São Paulo, com recursos da prefeitura. Em 1952, o casal encenou sua bem-sucedida adaptação “Os três ursos” na extinta TV Tupi. Com o sucesso da encenação na televisão, a Tupi convidou o casal a elaborar o programa “Fábulas Animadas”, preenchendo uma lacuna da programação da época para o público infanto-juvenil. Em seguida, o casal fez a primeira adaptação televisiva do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, de Monteiro Lobato, exibida em horário nobre. Seguiram-se outros programas de sucesso, sempre na linha de adaptações para o público infanto-juvenil, que estiveram no ar por um total de 13 anos, até 1966. Esses programas tinham sempre o propósito explícito de estimular a leitura entre os jovens, criando nestes a curiosidade de ler os originais das adaptações.

Paralelamente à atividade como roteirista de teatro e televisão, Tatiana Belinky deu início, em 1952, à atividade como tradutora literária, iniciada com suas adaptações de peças de teatro infantis e contos russos. Traduziu mais de 80 livros do russo, alemão, inglês e francês. Entre os textos que traduziu e adaptou estão obras de autores como Dostoiévski, Tolstói, Gorki, Gogol, Turgueniev, Goethe, Brecht, Irmãos Grimm e Lewis Carroll. Sua especialidade sempre foi a literatura infantil russa, ajudando a divulgar a cultura russa entre crianças e adolescentes.

Também atuou, a partir de 1972, como crítica de literatura infanto-juvenil e de teatro, como colaboradora dos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde e da TV Cultura.

Em 1985, começou sua atividade como autora de livros infantis, publicando sua primeira obra em 1987 com o título Limeriques (poesias). Desde então, não parou de produzir poesia, prosa, ficção e livros didáticos. Grande parte dessa prolífica produção de cerca de 100 livros tem o público infanto-juvenil como alvo. Recentemente, tem publicado livros de crônicas e memórias.

Tatiana Belinky é autora premiada em literatura e teatro. Recebeu o Prêmio Mérito Educacional em 1979, e o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano em 1989, entre outras premiações.

Na área de tradução, recebeu o Prêmio Monteiro Lobato de Tradução em 1988 e 1990. Em 1994, deixou de atuar como tradutora, mas não abandonou, entretanto, sua atuação como escritora.

Fonte: www.fidusinterpres.com

Antônio Houaiss

Antônio Houaiss

Mestres da tradução no Brasil, Parte 3

[ Great figures in the history of Brazilian translation, pt. 3 ]

Antônio Houaiss nasceu no Rio de Janeiro em 15 de outubro de 1915, quinto filho do casal de imigrantes libaneses Habib Assad Houaiss e Malvina Farjalla.

Seu interesse pela língua portuguesa já era evidente aos 16 anos, quando passou a dar aulas de Português. Em 1934, era professor de Português, Latim e Literatura em curso secundário técnico. Estudou Contabilidade na Escola de Comércio Amaro Cavalcanti. Em 1942, concluiu Licenciatura em Letras Clássicas pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. De 1943 a 1945, a convite do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, deu aulas de português e cultura brasileira no Instituto Uruguaio-Brasileiro de Cultura, no México.

Em 1945, deixou de lecionar para ingressar no Instituto Rio Branco, escola de formação de diplomatas do Itamaraty. Na carreira diplomática, Houaiss serviu nas representações do Brasil em Genebra, Santo Domingo e Atenas, bem como nas representações e delegações brasileiras junto às Nações Unidas, Organização Internacional do Trabalho e Organização Mundial da Saúde. Elaborou ainda o primeiro manual para diplomatas do Itamaraty.

Paralelamente à carreira diplomática, Houaiss exerceu diversas outras atividades, notadamente nas áreas de filologia, lexicografia e crítica literária. Grande estudioso e conhecedor da linguística moderna, Houaiss elaborou minuciosa investigação filológica da obra de Machado de Assis, contribuindo significativamente para os estudos machadianos. Foi o primeiro membro da Comissão Machado de Assis, criada para elaborar uma edição crítica do grande escritor brasileiro.

No anos 1950 e 1960, colaborou com os dicionários bilíngues Barsa e Webster’s e coordenou as edições brasileiras da Encyclopaedia Britannica, Enciclopédia Mirador Internacional e Grande Enciclopédia Delta-Larousse.

Na mesma época, dedicou-se à tradução de Ulisses, de James Joyce, um livro então considerado impossível de traduzir. A tradução foi publicada em 1966 e é considerada um marco na história da tradução no Brasil, devido a sua inventividade linguística. Em 1990, organizou o Congresso Internacional de Tradutores, em Campos (RJ).

Em 1986, foi membro da delegação brasileira no Encontro para a Unificação Ortográfica da Língua Portuguesa, do qual foi Secretário-Geral e porta-voz brasileiro.

Em 1993, foi nomeado Ministro da Cultura pelo governo Itamar Franco. Foi ainda membro do Conselho Nacional de Política Cultural e presidente da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1996.

Nas múltiplas áreas de interesse de Antônio Houaiss — filologia, lexicografia, crítica literária, tradução, culinária, ecdótica, etnografia e muitas outras — ficou patente o gênio deste que foi um dos maiores intelectuais brasileiros.

Houaiss faleceu no dia 7 de março de 1999, no Rio de Janeiro, sem ver concretizado seu maior sonho: a elaboração de um grande dicionário de português. Em 2001, o Instituto Antônio Houaiss publicou a primeira edição do Dicionário Houaiss da língua portuguesa, hoje considerado uma das grandes obras de referência dessa área. Outro sonho de Houaiss, a unificação da ortografia da língua portuguesa, começou a se tornar realidade com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico no Brasil, em 1 de janeiro de 2009.

Fonte: www.fidusinterpres.com